O volume de vendas do comércio em maio deste ano apresentou um aumento 5,62% no Paraná, em relação ao mesmo período de 2005, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Na média nacional, a variação foi positiva em 0,50% em relação a abril, de 7,32% em relação a maio do ano passado e de 5,44% no acumulado dos últimos 12 meses.

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A variação de 0,59% no volume de vendas no Brasil indica uma manutenção no crescimento dos negócios do varejo em relação ao mês de abril. Na análise da série ajustada, calculada para quatro das oito atividades que compõem o setor, somente móveis e eletrodomésticos tiveram resultado positivo: (5,61%). As demais atividades apresentaram variações negativas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,40%); tecidos, vestuário e calçados (-0,09%); e combustíveis e lubrificantes (-0,62%).

No chamado corte regional, 26 dos 27 estados brasileiros tiveram resultados positivos. A maior variação foi de 37,55% em Roraima, seguido por Tocantins (27.07%) e Amapá (24,57%). O único estado que fechou com saldo negativo foi em Mato Grosso, com –14,12%. O Paraná fechou com aumento de 5,62% na composição da taxa de varejo.

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Para o comércio varejista ampliado – que seria o varejo, mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção - as variações no volume de vendas em relação a maio de 2005 foram de 8,57%. Nos acumulados do ano e nos últimos 12 meses, o setor cresceu, respectivamente, 4,59% e 3,54% para o volume de vendas e 6,99% e 7,39% para a receita.

As maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Maranhão (33,87%), Amapá (30,94%) e Acre (29,12%). Entretanto, em termos de impactos nos resultados globais do setor, os destaques ficaram por conta de São Paulo (5,33%), Minas Gerais (13,81%), Rio de Janeiro (8,86%), Bahia (13,92%) e Paraná (7,49%).

Mais números

Na relação entre maio de 2006 e maio de 2005 (sem ajuste sazonal), sete, das oito atividades do varejo, registraram aumento no volume de vendas. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,36%); Móveis e eletrodomésticos (14,97%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,02%). Variação negativa apenas para Combustíveis e lubrificantes (-11,92%).

O crescimento de 7,36% nas vendas do segmento de Hipermercados é justificado pelo aumento de 7,70% no rendimento médio real, em relação a maio de 2005, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Por ser esse o segmento de maior peso na estrutura da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), ele é determinante na formação da taxa global do setor e responde por quase metade do resultado do varejo. O volume de vendas acumulado nos cinco primeiros meses de 2006 cresceu 7,40%, em relação ao mesmo período do ano passado.

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A atividade de combustíveis e lubrificantes, que teve variação negativa, também apresentou números negativos em relação ao acumulado do ano e também dos últimos 12 meses: -9,54 e -8,52%, respectivamente.