O Wal-Mart, maior rede de varejo do mundo, divulgou nesta quinta-feira lucro trimestral melhor que o esperado, impulsionado por consumidores que percorreram suas lojas em busca de descontos em produtos alimentícios e medicamentos.
O lucro líquido da companhia somou 3,14 bilhões de dólares, ou 0,80 dólar por ação, no terceiro trimestre encerrado em 31 de outubro. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido de 2,86 bilhões de dólares, ou 0,70 dólar por ação.
O lucro de operações em mesmas lojas foi equivalente a 0,77 dólar por ação, enquanto a previsão da empresa era de entre 0,73 e 0,76 dólar por papel.
O faturamento subiu 7 por cento, a 97,6 bilhões de dólares.
Os resultados foram divulgados uma semana depois que redes de varejo norte-americanas informaram os piores resultados de vendas em outubro em 35 anos, com consumidores reduzindo gastos drasticamente por causa da crise financeira e aumento do desemprego no país.
A rede Circuit City pediu proteção contra falência e esta semana a Best Buy cortou previsão de lucro citando "mudanças sísmicas no comportamento do consumidor".
Mas as vendas do Wal-Mart superaram os competidores uma vez que consumidores cautelosos tentaram aproveitar ao máximo seus orçamentos comprando nas lojas da rede.
Para todo o ano, o Wal-Mart espera lucro por ação nas operações contínuas de entre 3,42 e 3,46 dólares por ação, ante estimativa anterior de ganho entre 3,43 e 3,50 dólares.