As vendas do Wal-Mart nas lojas em operação há pelo menos um ano nos Estados Unidos caíram 0,9% no segundo trimestre, marcando a nona queda trimestral consecutiva em meio à tentativa da maior varejista do mundo de atrair consumidores de volta.
A companhia apresentou nesta terça-feira lucro de 1,09 dólar por ação em operações contínuas, acima do ganho de 0,97 dólar apurado um ano antes e próximo do teto das previsões do mercado, de 1,05 a 1,10 dólar.
Se excluídos itens como queda do valor de mercado de derivativos, custos de aquisições, entre outros, o lucro foi de 1,12 dólar por ação, ante estimativa média de analistas de 1,08 dólar, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
Em maio, o Wal-Mart adiantou que as vendas nos EUA, excluindo postos de combustível, ficariam entre queda de 1% e alta de 1%. Analistas esperavam, em média, recuo de 0,6%.
As fortes vendas no clube de compras Sam's Club e em lojas fora dos EUA ajudaram a diluir o impacto da queda nas vendas no mercado doméstico.
Ainda assim, os EUA respondem pela maior operação do grupo, respondendo por 260,3 bilhões de dólares, ou 62,1% das vendas no último ano fiscal.