Dúvidas sobre a crise?
O que você gostaria de perguntar a um consultor financeiro sobre os efeitos, em sua vida, da nova crise econômica?
Envie sua pergunta para economia@gazetadopovo.com.br e nos ajude a produzir uma matéria sobre o tema.
A alta dos índices futuros de Wall Streets limitou as perdas das bolsas de valores asiáticas nesta quinta-feira, mas valorizações mais firmes dependem de como a Europa lidará com a crise de dívida que ameaça o sistema financeiro.
As três principais agências de classificação de risco reafirmaram o rating "AAA" da França e deram uma perspectiva estável. Os mercados, porém, continuam preocupados com a exposição dos bancos franceses aos problemas de endividamento da zona do euro.
O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,02 por cento às 7h54 (horário de Brasília). No entanto, a alta de setores defensivos, como telecomunicações e serviços básicos, sugere que os investidores estão fortificando seus portfólios.
O dólar australiano, frequentemente visto como uma medida do apetite por risco do mercado, operava em alta, acima de 1,02 dólar.
Em Tóquio, o índice Nikkei se recuperou do declínio de 2,2 por cento para fechar em baixa de 0,63 por cento, ainda não muito longe da mínima em cinco meses atingida na terça-feira.
As ações de montadoras de veículos e fabricantes de maquinário japonesas perderam, com investidores continuando a sair de setores cíclicos para apostar em ativos relacionados a demanda doméstica e varejo, por preocupações sobre a situação da economia global e o iene forte.
Expectativas de que o BC japonês continuará a entrar no mercado também limitava a desvalorização em Tóquio.
O índice de Seul subiu 0,62 por cento. O mercado retrocedeu 0,95 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan se depreciou 0,22 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai avançou 1,27 por cento. Cingapura encerrou em queda de 0,88 por cento e Sydney fechou com leve baixa de 0,01 por cento.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast