A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta terça-feira (22), em um dia marcado pela inesperada redução dos dados de crescimento nos Estados Unidos e pelas tensões persistentes sobre a dívida na Eurozona.
Segundo cifras definitivas, o Dow Jones perdeu 0,46%, fechando aos 11.493,72 pontos, e o Nasdaq recuou 0,07%, aos 2.521,28 pontos. Já o Standard and Poor's 500 recuou 0,41%, a 1.188,04 pontos.
Pela manhã, a tendência foi de forte queda devido à revisão significativa de crescimento dos EUA no terceiro trimestre, agora estimado em 2,0% anualizados. Os analistas esperavam uma confirmação da primeira estimativa (2,5%).
"Embora esta seja uma surpresa ruim, estes números não trazem grandes preocupações", disse Gregori Volokhine, da Meeschaert Capital Markets.
A revisão é justificada por uma queda nos estoques empresariais, que é um indicativo de "um forte crescimento para o futuro", quando as empresas terão de repor as suas reservas, disse ele.
No entanto, "as questões europeias estão no topo da agenda", observou o analista.
Segundo especialistas, os índices reduziram as perdas nesta sessão com o anúncio do Fundo Monetário Internacional (FMI) da criação de um instrumento de novos empréstimos para "quebrar as cadeias de contágio" da crise financeira e econômica.
De acordo com analistas, o mercado não reagiu ao fracasso da "supercomissão" responsável pela dívida dos Estados Unidos, que já havia sido antecipado na segunda-feira.
No mercado obrigatório, cujos rendimentos evoluem em sentido contrário aos preços, o rendimento do bônus do Tesouro com rendimento a 10 anos ficou a 1,939%, contra 1,962% na véspera. Já o rendimento dos bônus com vencimento a 30 anos ficaram a 2,910%, contra 2,945% na segunda-feira.
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