Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em forte baixa nesta segunda-feira (25), com o S&P atingindo nível pouco acima do registrado no início do mês, já que investidores não viram muitos motivos para se mostrarem otimistas aproximando-se de uma cúpula da União Europeia (UE), ainda nesta semana.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,09%, para 12.502 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,60%, para 1.313 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,95%, para 2.836 pontos.
Os mercados continuam sensíveis às manchetes europeias, já que a crise de dívida da região poderia levar a mais desordem numa economia global em processo de desaceleração.
Ações dos setores financeiro e energético estiveram entre as de pior performance. Os futuros de crude norte-americanos perderam 0,7%, aproximando-se da mínima em oito meses atingida na semana passada. Notícias de que a Espanha solicitou ajuda a seus bancos em dificuldades pressionaram ações de credores.
O índice de serviços de petróleo PHLX caiu 3,4% e o índice bancário KBW recuou 2,7%.
As expectativas para a cúpula de dois dias, que começa na quinta-feira, estão baixas após a Alemanha resistir à pressão a favor da emissão de bônus comuns aos membros da zona do euro e de um uso flexível dos fundos de resgate europeus numa reunião das quatro maiores economias da região na semana passada.
"Na semana passada, estávamos muito esperançosos de que eles estivessem se movendo adiante e que as reuniões desta semana teriam um final feliz. Hoje há muita dúvida sobre se a cúpula da UE gerará resultados significativos", disse o estrategista-chefe de investimentos do Dudack Research Group.
Medidas de austeridade tomadas pela Alemanha levaram a Grécia a uma longa recessão. Investidores temem que a Espanha pode ser a próxima peça de dominó a tombar, com os custos de empréstimo de Madri persistindo em níveis elevados.
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