A Bolsa de Nova York fechou com uma forte alta nesta quarta-feira, em linha com as bolsas europeias, impulsionada pela estratégia de aumentar a liquidez adotada pelos bancos centrais e pelos dados positivos dos Estados Unidos: o Dow Jones subiu 4,24% e o Nasdaq, 4,17%.

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Segundo os dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average avançou 490,05 pontos, a 12.045,68 pontos, e o Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, subiu 104,83 pontos, a 2.620,34 pontos, registrando sua maior cotação do pregão.

O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 4,33% (51,77 pontos), a 1.246,96 pontos.

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O Dow Jones, índice de referência da praça de Nova York, retomou seus níveis de fim de outubro, os quais havia cedido em meados do mês devido à crise da dívida na Espanha e na Itália.

O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) anunciou nesta quarta-feira, em colaboração com o Banco Central Europeu (BCE), o Banco da Inglaterra, o emissor do Canadá, o Banco Central do Japão e o Banco Nacional da Suíça, a implementação de ações coordenadas para injetar liquidez no sistema financeiro, facilitando as trocas de moedas entre as instituições.

Dessa forma, o Fed diminuiu o custo dos dólares em empréstimos, com uma taxa de juros reduzida, enquanto os outros bancos centrais concordaram em adotar uma fórmula para emprestar uns aos outros em suas respectivas moedas.

"Isso envia uma mensagem bastante clara aos mercados: que os bancos centrais vão fazer o que for necessário para combater a crise da dívida", afirmou Michael James, analista da Wedbush Securities.

Nos Estados Unidos, as contratações do setor privado aumentaram fortemente em novembro, segundo a empresa ADP, que indicou a criação de 206.000 postos de trabalho, mais do que o previsto e uma cifra maior que a registrada no mês anterior.

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