A Westinghouse Electric Co. venceu uma batalha de dois anos por um multibilionário acordo nuclear com a China, deixando para trás rivais da França e da Rússia para um contrato que poderá ajudar Pequim a melhorar suas relações com Washington.

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O acordo, estimado em mais de 8 bilhões de dólares, deve aquecer as relações entre dois dos maiores consumidores de energia do mundo, que vêm se confrontando por uma série de assuntos, que vão do valor do iuan à tentativa chinesa de comprar a petrolífera independente Unocal.

Ele também consolidará a China como figura central na nova tendência global de maior uso de energia atômica, vista por muitas nações como a solução mais limpa e barata para a indústria energética.

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``(O acordo) representa um importante passo à frente...e avançará nossas relações comerciais bilaterais e a segurança energética de ambas as nações'', disse o secretário de Energia dos EUA, Samuel Bodman, em nota, após assinar um memorando com Ma Kai, chairman da agência chinesa de política energética.

A Westinghouse, com sede em Pittsburgh, mas parte do grupo japonês Toshiba Corp., vinha tentando conseguir contratos para construir a terceira geração de usinas nucleares da China desde 2004. A empresa ofereceu significativa transferência de tecnologia para ganhar o contrato.

Outras companhias que disputaram o projeto foram a francesa Areva e a russa Atomstroiexport.