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Novo alerta

WhatsApp libera “rastreio” de fake news para todos os usuários

WhatsApp pede para usuários “tomarem cuidado” com o que compartilham | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
WhatsApp pede para usuários “tomarem cuidado” com o que compartilham (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

O WhatsApp quer que seus usuários sejam mais cuidadosos com as informações que compartilham. O serviço de mensagens finalmente liberou, para todos os usuários, a função de notificar quando uma mensagem não foi escrita por quem enviou, e sim encaminhada de terceiros. O objetivo é combater a disseminação de notícias falsas dentro da plataforma.

Com a nova função, um selo escrito “mensagem encaminhada” vai aparecer ao lado do texto que for repassado. A opção, que já estava disponível para alguns usuários de teste, desde fevereiro, será disponível a partir desta terça-feira (10) para todo mundo que utilizar a versão mais recente do aplicativo, informou o WhatsApp em comunicado oficial.

A empresa acredita que a mudança vai tornar as conversas individuais e em grupo. “Também lhe ajudará a determinar se um amigo ou familiar realmente escreveu a mensagem que enviou ou se a mesma veio originalmente de outra pessoa.

“Encorajamos você a pensar com cuidado antes de compartilhar mensagens encaminhadas”, alerta a empresa. Por ser um serviço de troca de mensagens privado, o WhatsApp têm um desafio ainda maior do que o das redes sociais em monitorar conteúdo impróprio produzido por seus usuários.

Em seus termos de uso, a empresa veta a utilização do aplicativo de forma “ilícita, obscena, digamatória, ameaçadora, intimidadora, assediante, odiosa, ofensiva em termos raciais ou étnicos” ou que instigue condutas inadequadas, como a “incitação a crimes violentos”.

Na prática, há notícias de que o aplicativo é utilizado até mesmo por grupos criminosos, além de ser um espaço de compartilhamento de notícias falsas (as chamadas “fake news”).

O aplicativo lançou, inclusive, um prêmio para pesquisas sobre a desinformação dentro da plataforma. O programa oferece até US$ 50 mil para pesquisadores de ciências humanas que investiguem o processamento de informações de conteúdo problemático, entre outros temas.

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