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O representante do grupo Inditex, do qual a empresa de confecção Zara faz parte, Jesus Echevarria, afirmou na tarde desta quarta-feira que os casos de trabalho escravo revelados numa investigação do Ministério Público do Trabalho de São Paulo ferem os princípios e os interesses do grupo.

Ele participa de uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Echevarria anunciou ainda medidas para combater esse tipo de crime. O número 0800 770 9242 entrará em operação ainda nesta quarta. Segundo o representante, o grupo também fortalecerá o monitoramento da cadeia produtiva, implementará um programa de capacitação de fornecedores e fará um manual de boas práticas para a indústria têxtil.

Segundo o auditor-fiscal Luís Alexandre de Faria, que coordenou a investigação que flagrou a prática de trabalho escravo por empresas terceirizadas pela Zara, os maiores problemas com relação a trabalho escravo no Brasil estão diretamente ligados às cadeias de produção nas áreas de vestuário e da construção civil.

Representantes do ministério da Justiça, Ministério Público do Trabalho, do Itamaraty e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também participam do debate, proposto pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Geraldo Thadeu (PPS-MG) e Manuela d'Ávila (PCdoB-RS).

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