Fracassou o acordo que a Zara pretendia fechar ontem com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pôr fim ao caso do trabalho irregular em oficinas que prestavam serviço à empresa. A multinacional e empresas terceirizadas foram flagradas em fiscalizações mantendo trabalhadores em regime semelhante ao escravo.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo MPT, e que não foi aceito pela empresa, tinha 47 cláusulas e obrigava a Zara a pagar R$ 20 milhões por danos morais. O valor seria destinado a programas que visam melhorar a vida do trabalhador. O MPT também pedia o fim das subcontratações e das "quarteirizações" a terceirização da terceirização nas oficinas que prestam serviços à empresa e a responsabilidade da Zara sobre sua cadeia de produção.
A Inditex, dona da Zara, tem 46 fornecedores no Brasil e 313 oficinas subcontratadas, com quase 11 mil funcionários. A proposta da empresa era a de manter o controle da cadeia, melhorar as condições de trabalho no setor e apoiar a integração social dos migrantes, investindo R$ 3,1 milhões em diversos projetos.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast