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Zona do euro

Zona do euro registra déficit comercial de US$ 6 bilhões

A zona do euro contrariou as expectativas e registrou déficit na balança comercial em agosto, na medida em que as exportações diminuíram mais que as importações.

Segundo a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat), os 16 países que utilizam o euro como moeda apresentaram um déficit total de 4,3 bilhões de euros (US$ 6,0 bilhões). Em julho, a zona do euro havia registrado superávit de 6,2 bilhões de euros - dado revisado dos 6,7 bilhões de euros informados anteriormente.

O déficit de agosto surpreendeu o mercado. Economistas esperavam que as importações se igualassem às exportações. No entanto, as exportações diminuíram para 120,4 bilhões de euros, ante os 137 6 bilhões de euros de julho. Já as importações caíram para 124,6 bilhões de euros, ante 131,4 bilhões de euros de um mês antes. Em base ajustada sazonalmente, as exportações subiram 1,0% em agosto ante julho e as importações aumentaram 1,8%.

A Alemanha continuou tendo o maior superávit comercial da região. Nos primeiros sete meses deste ano, o país exportou 87,7 bilhões de euros mais do que importou, acima dos 72,4 bilhões do mesmo período do ano passado. Já a Irlanda teve o segundo maior superávit, de 24,7 bilhões de euros, enquanto a Holanda registrou 22,1 bilhões de euros.

Por outro lado, a maior parte dos outros países da zona do euro teve déficit no comércio em agosto. Nos primeiros sete meses de 2010, a Espanha teve déficit de 30,2 bilhões de euros, acima dos 26,9 bilhões de euros do mesmo período do ano passado. A Grécia registrou déficit de 14,4 bilhões de euros, Portugal acumulou saldo negativo de 11,4 bilhões de euros e a Itália teve 12,5 bilhões de euros de déficit.

Durante os primeiros sete meses do ano, o superávit da zona do euro com os EUA subiu para 39,2 bilhões de euros, ante os 22,7 bilhões de euros do mesmo período do ano passado. No período, as exportações cresceram 13% e as importações ficaram estáveis. Com a China, o déficit da zona do euro aumentou, apesar do crescimento de 41% nas exportações. As vendas para o Brasil subiram 57% e as para a Turquia avançaram 38%.

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