O déficit em conta corrente da zona do euro foi de 4,7 bilhões de euros em março, o que indica uma queda ante os 6,5 bilhões de euros registrados em fevereiro, informou hoje o Banco Central Europeu (BCE). O dado de fevereiro foi revisado em baixa, depois de ter sido inicialmente calculado em 7,2 bilhões de euros de déficit. Os números são ajustados pelos efeitos sazonais e pelo número de dias úteis.
A zona do euro reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda. A conta corrente do balanço de pagamentos registra dados da balança comercial (exportações menos importações), da balança de serviços (viagens internacionais, seguros e royalties, entre outros itens) e das transferências unilaterais.
Segundo o BCE, o déficit de 8,9 bilhões de euros em transferências foi apenas parcialmente contrabalançado pelos superávits de 3,8 bilhões de euros no comércio de serviços e de 800 milhões de euros no comércio de bens. Em fevereiro, o comércio de serviços havia tido superávit de 3,6 bilhões de euros e o de bens havia apresentado superávit de 1,9 bilhão de euros.
O investimento em carteira na zona do euro foi menor em março que em fevereiro, em consequência dos problemas com a dívida soberana e dos bancos. O fluxo líquido de entrada de capital nas carteiras somou 77 bilhões de euros em março, abaixo do dado revisado de fevereiro de 97,3 bilhões de euros, que havia sido calculado inicialmente em 90,9 bilhões de euros.
Os investimentos diretos mostraram fluxo líquido de saída de capital de 6,6 bilhões de euros, em comparação com a saída líquida de 22 bilhões de euros em fevereiro, que foi revisado dos 19,6 bilhões de euros informados anteriormente.
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