O Banco Central Europeu está disposto a permitir que a Grécia entre em default temporário como parte de um plano de recompra de bônus, que busca evitar que a crise de dívida se espalhe. Assim, fica descartada uma taxa sobre bancos como solução, disseram fontes da zona do euro nesta quinta-feira.

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A concordância entre Alemanha e França, maiores economias do bloco, é essencial para qualquer acordo.

O acordo entre os dois país ocorre depois de sete horas de conversações na noite da véspera entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em Berlim, segundo fontes dos governos. O encontro também envolveu o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet.

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O ministro das Finanças holandês, Jan Kees de Jager, disse que um default de curto prazo ou um default seletivo, que antes encontrava oposição do BCE, agora é uma possibilidade.

"A demanda para se evitar um default seletivo foi removida", disse ele.

Fontes da zona do euro disseram que uma recompra de bônus grego para ajudar o país a reduzir sua dívida é a opção mais promissora de fazer os investidores privados contribuírem para um novo pacote.