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Cerca de 8 mil alunos de ensino fundamental não puderam retornar às aulas nesta quarta-feira (8) em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. Depois de uma assembleia realizada na terça (7) à noite pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Colombo (APMC), treze das 87 escolas da cidade, entraram em greve. Nenhuma das escolas paralisadas atende a Educação Infantil.

Segundo o secretário municipal de Educação, Alcione Luiz Giaretton, as pautas apresentadas pelo sindicato já foram ou estão sendo atendidas. "Participei da assembleia e, como já fazíamos antes, nos colocamos à disposição para o diálogo e para que as aulas voltem o mais rápido possível. As crianças e a comunidade não podem ser prejudicadas por essa greve", afirma. Uma nova reunião entre o secretário e o presidente da APMC, Claudinei Duarte de Lima, marcada para a manhã desta quinta-feira (9) tentará resolver o impasse.

Esta é a primeira greve nas escolas municipais de Colombo em 30 anos. Entre as reinvindicações estão a reposição salarial, o repasse de mensalidade sindical e definição de um plano de carreira. Giaretton afirma que todos os pontos estão discutidos com o sindicato e que já foi protocolado na Câmara Municipal o aumento de 22% para educadores (professores da Educação Infantil) e de 10,3% para professores e demais funcionários. "Nosso interesse é acertar todos os detalhes para que as aulas voltem imediatamente", diz. O presidente do sindicato não foi encontrado nesta quarta-feira para comentar o assunto.

O município de Colombo tem 87 unidades de ensino, com 1.292 professores e educadores, que atendem 20 mil alunos.

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