O presidente Jair Bolsonaro, falando sobre a demissão de Ricardo Vélez Rodríguez do Ministério da Educação (MEC), apontou que a principal causa da destituição foi a falta de experiência de Vélez em gestão.
"O ministro não tinha essa expertise [em gestão] e foi acumulando uma série de problemas", disse Bolsonaro, durante entrevista à Rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (8). "Lamentavelmente, chegou à situação de termos que substituir o nosso querido Vélez; uma pessoa simpática, amável, competente, mas a questão da gestão deixou a desejar. E não podemos continuar sangrando com um ministério que é importantíssimo", afirmou o presidente.
Jair Bolsonaro reafirmou que o seu governo vai dar prioridade à educação básica, e que o novo ministro, o economista Abraham Weintraub, é uma pessoa "mais ou menos da minha linha".
Para o presidente, o ensino superior não deveria consumir uma parte tão grande do orçamento do governo para a educação. "Nós temos, se não me engano, 68 universidades, que gastam metade do orçamento de R$ 60 bilhões", afirmou, acrescentando que poucas universidades têm pesquisas e que "dessas poucas, a grande parte está na iniciativa privada".
Leia mais: Fim da reeleição para presidente e um ministério para Carlos: o que Bolsonaro disse à Jovem Pan
Segundo Bolsonaro, Weintraub é quem vai indicar todos os componentes da equipe de primeiro escalão do MEC e vai "decidir o que fazer e impor a sua política lá dentro".
Demissão
Após três meses à frente do MEC, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez foi destituído da pasta nesta segunda-feira (8). Ainda durante a manhã, pelo Twitter, Bolsonaro anunciou o economista Abraham Weintraub como novo ministro da Educação.