O Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) está a um passo de se ser chamado de Universidade Tecnológica, a primeira do país a receber esse título. O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de credenciamento da instituição em universidade, que agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a última etapa.
O projeto só deveria ser votado daqui a cerca de duas semanas, mas foi aprovado com um requerimento de urgência apresentado pelo deputado federal Irineu Colombo (PT-PR) e pelo senador Osmar Dias (PDT-PR).
O trâmite no legislativo começou em setembro de 2004, quando o projeto chegou à Câmara dos Deputados, onde foi submetido à avaliação de quatro comissões. Depois, em menos de um mês, passou pela apreciação de duas comissões no Senado Federal.
Para obter o credenciamento, o Cefet-PR apresenta como principal argumento seu perfil universitário alicerçado no ensino, na pesquisa e na extensão. Entre as vantagens da mudança, está a maior autonomia para abrir e extinguir cursos e programas de ensino superior, direito de emitir diplomas de cursos superiores (atualmente feito apenas por universidades) e ampliação do acesso a órgãos de pesquisa.
Com a transformação, deverão ser alterados apenas alguns aspectos, como as designações de diretores e o estatuto da instituição. O conselho diretor já está adequado ao modelo de conselho universitário.
Perfil
Criado em 1909 como Escola de Aprendizes Artífices, o Cefet-PR oferece atualmente cursos de ensino médio, técnico, graduação e pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). Cerca de 13.500 alunos regulares, 1.330 professores e 580 técnicos-administrativos estão distribuídos em unidades localizadas nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Medianeira, Pato Branco/Dois Vizinhos e Cornélio Procópio.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião