Greve... para quê?
Participe nesta terça-feira, a partir das 15 horas, de um debate virtual sobre a greve. Basta acessar o site www.gazetadopovo.com.br/vida-universidade.
Você também pode participar pelo Twitter usando a hashtag #gpdebate.
A adesão à greve nacional dos professores das universidades federais está fragmentada e os sindicatos das instituições ainda não conseguiram fazer um levantamento de quantos profissionais efetivamente cruzaram os braços. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), muitos professores dos câmpus Agrárias e Politécnico não participam da mobilização. Na Reitoria, o apoio é quase total. Na Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), também não há números consolidados, mas o sindicato que reúne a categoria na instituição (Sintuf) estima que cerca de 90% dos docentes não estão dando aulas nas unidades de Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Londrina e Francisco Beltrão.
A UFPR e a UTFPR orientam os alunos a procurarem os departamentos dos cursos para obter mais informações. Caso a greve se estenda a ponto de prejudicar o calendário, as instituições terão de modificar o cronograma, mas afirmam que ainda é cedo para considerar essa possibilidade.
Assembleia
Na UTFPR, os professores farão hoje, às 13h30, uma assembleia no câmpus Curitiba para fazer um balanço da greve e traçar diretrizes para os próximos dias. Professores dos câmpus de Toledo, Dois Vizinhos e Pato Branco também se reúnem hoje para definirem se aderirão ou não à mobilização.
A greve nacional começou na última quinta-feira e, até agora, 39 das 59 universidades federais do país participam da paralisação. As principais reivindicações dos professores são a reestruturação do plano de carreira e o reajuste do piso salarial da categoria.
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