Uma estudante afrodescendente de 12 anos admitiu, nesta segunda-feira (30), ter mentido ao afirmar que três colegas brancos de escola tinham cortado seu cabelo à força, na cidade de Springfield, em Virginia, nos Estados Unidos (EUA). O fato teria ocorrido na escola cristã Immanuel, na semana passada, no intervalo das aulas.
Após receber a denúncia, a escola acionou a Polícia local para apurar o caso. Nesta segunda-feira, após falar com a família da menina, a escola comunicou oficialmente que ela tinha mentido.
"Podemos confirmar que a aluna que acusou três de seus colegas de agressão reconheceu que suas afirmações eram falsas. Somos gratos ao Departamento de Polícia por seu trabalho diligente para investigar essas alegações", escreveu Stephen Danish, diretor da escola. "Enquanto estamos aliviados por ouvir a verdade e por encerrar os eventos dos últimos dias, também sentimos uma dor tremenda pelas vítimas e pela dor de ambos os lados desse conflito. Reconhecemos que agora entramos no que será uma longa temporada de cura".
Os avós da menina, que são seus guardiões legais, também divulgaram um pedido de desculpas. "Para os meninos e seus pais, pedimos sinceras desculpas pela dor que essas acusações causaram", escreveram os avós em comunicado enviado ao Washington Post pela escola. "Aos administradores e famílias da escola, lamentamos os danos que esse incidente causou à comunidade escolar e à instituição de ensino. À comunidade em geral, que se uniu a esse apoio apaixonado por nossa filha, pedimos desculpas por trair sua confiança".
A escola cristã Immanuel é uma instituição particular de ensino fundamental e médio, no estado de Virginia. A esposa do vice-presidente dos EUA Mike Pence, Karen Pence, ensina arte para as crianças dos primeiros anos do ensino fundamental da instituição.
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