Um grupo de alunos do segundo semestre do curso de administração do campus Monte Alegre da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram para a faculdade na noite desta segunda-feira (16), mas nem chegou a entrar na sala de aula.
Não que faltasse interesse ou vontade de assistir às aulas, mas simplesmente porque não havia uma sala disponível para a turma deles.
Isadora Melo Zambuzzi, 18 anos, conta que ninguém da instituição deu nenhuma satisfação sobre a falta de espaço físico. "Simplesmente fomos surpreendidos por essa notícia quando chegamos aqui na semana passada", afirma.
O colega dela, Gandhi do Nascimento Cheganças, 20 anos, também conta que não houve nenhum tipo de comunicado por parte da faculdade. "Um amigo meu perguntou na semana passada a uma pessoa da secretaria para ter uma previsão de quando haveria uma sala disponível, mas essa pessoa disse para ele continuar vindo todo dia para ver se já teria sido resolvido isso."
Paulo Moscatelli, 18 anos, foi também outro aluno que voltou para casa mais cedo na segunda, sem ter assistido à nenhuma aula. "Ninguém comunicou nada e, no site, está em branco o espaço que indica a sala de aula", disse ele, que paga quase R$ 1.200 de mensalidade.
Uma aluna imprimiu a relação das disciplinas do seu semestre com a indicação de uma sala. No entanto, ao chegar até o local indicado, a aula era de uma outra matéria e para uma turma diferente.
No mural onde ficam as tabelas com os horários das aulas e as respectivas salas, o G1 contou na noite de segunda-feira 11 turmas de administração sem indicação da sala de aula. Na lista do curso de ciências contábeis, havia duas turmas sem sala.
A reitoria confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o problema se refere aos cursos noturnos de administração e de ciências contábeis do campus Monte Alegre, em Perdizes, mas não deu o número de turmas afetadas. A PUC afirma que a distribuição das turmas deverá estar resolvida até o fim desta semana.
Segundo a instituição, o motivo para o atraso na organização das salas se deve ao número de matrículas novas ou de alunos com dependências, além dos pedidos de transferências de mudança de período, o que faz com que as turmas fiquem maiores e precisem ser remanejadas de local.
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