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Professores de direita da associação Docentes pela Liberdade (DPL) estão sendo ameaçados no Twitter. Com o pseudônimo de “Antonio Barbosa” e uma imagem com o selo “Professoras e professores antifascistas”, um perfil de esquerda criado no início deste mês têm respondido as postagens do grupo na rede social com ofensas pessoais. Ao mesmo tempo, exalta políticos como Che Guevara, Lula e Guilherme Boulos.
Recém-criado, em 2 de outubro, “Antonio Barbosa”, “jornalista”, disse que o presidente e diretor financeiro do DPL – os professores da UnB, Marcelo Hermes-Lima, e Peterson Dayan, do Centro Universitário IESB, respectivamente – precisavam “ser aniquilados” por serem “bolsominions” e “fascistas”. O perfil diz também, neste e em outros posts: “Sei onde eles moram, vamos planejar”.
Em outra mensagem, em que o DPL anuncia a sua Diretoria Nacional, o perfil "Antonio Barbosa" comenta: "aqui estão os nomes que precisam ser eliminados". No perfil de Peterson Dayan, escreve "Vocês fascistas vamos te pegar, @petersondauyan ta na mira. Viva Che. Presente!".
Procurados, os dois professores afirmam que já fizeram boletim de ocorrência sobre o caso e que também já acionaram o Ministério Público.
Grupo Docentes pela Liberdade
O movimento Docentes pela Liberdade foi criado em 13 de maio de 2019 e reúne professores de 20 estados, de educação básica e ensino superior, que estão preocupados com a falta de liberdade de expressão nas universidades e na educação básica. A associação surgiu como uma reação à perseguição sofrida por professores ao não concordarem com o fato de as bandeiras chamadas "progressistas" (em realidade, muitas vezes permissivas nos costumes) serem apresentadas como "verdade única" nas instituições de ensino.