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Christian Regis Ferreira determinou algumas regras para que o filho Vinícius Eduardo, 11 anos, possa usar a internet | Felipe Rosa/Gazeta do Povo
Christian Regis Ferreira determinou algumas regras para que o filho Vinícius Eduardo, 11 anos, possa usar a internet| Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Cyberbullying

A responsabilidade pelo que crianças e adolescentes fazem na internet é dos pais. A escola também deve agir quando a web é usada de forma errada pelos alunos. Veja os principais problemas que podem ocorrer no mundo virtual

Bullying direto

A agressão direta acontece por meio de ameaças e xingamentos em salas de bate-papo, e-mail, MSN ou redes sociais, como Facebook e Orkut.

Sites e blogs

Com a facilidade de se criar um blog ou site, essas ferramentas podem ser usadas para agredir, ofender ou difamar alguém.

Impersonalização

Quando alguém se passa por outra pessoa no mundo virtual, a partir da invasão de contas de e-mail ou de perfil em rede social. São enviadas mensagens agressivas aos contatos, com o objetivo de prejudicar a vítima em seus relacionamentos.

Fóruns

Em espaços de discussões, fofocas e difamação podem ocorrer e os agressores se escondem por trás de apelidos. Há casos de votações da menina "mais galinha" ou do garoto "mais covarde" da escola.

Postagem de fotos e vídeos

As imagens da vítima podem ser distribuídas em alta velocidade pela internet, normalmente com conteúdo íntimo.

Fonte: Manual Antibullying, de Gustavo Teixeira (Editora Best Seller).

Depois de ter feito a lição de casa e se não estiver em semana de provas ou com notas baixas, Vinícius Eduardo Chaca Ferreira, 11 anos, pode acessar a internet. Essa é uma das regras estipuladas por seus pais e não é o único cuidado em relação ao mundo virtual. "Sempre o alertamos sobre falsas amizades e sobre cuidados de não divulgar informações pessoais de nossa família com quem ele não conhece", conta o pai, Christian Regis Ferreira.Há pouco tempo, os pais de Vinícius contam com um software que monitora os passos dados na internet. A decisão foi tomada depois que um incidente colocou em risco a segurança do garoto. "Estávamos tendo problemas com trotes em casa. Alguém ligava e desligava e só falava quando o Vinícius atendia. Sabíamos apenas que não era criança e que era do sexo masculino. Quando instalamos um identificador de chamadas e intimidamos a pessoa, as ligações cessaram." Diante do episódio, os pais perceberam a importância de saber com quem o menino conversava na internet.

Consenso

"Vimos que, além dos jogos on-line, ele tinha no MSN vários contatos de desconhecidos que havia pegado pelos amigos de jogos on-line. Então instalamos o programa no início do ano. Pela segurança da minha família, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido", conta. Mesmo sabendo que está sendo monitorado, Vinícius não se importou. "Ele entendeu que a preocupação vinha dos acontecimentos que haviam ocorrido. Depois desse incidente passamos a conversar mais com ele sobre os problemas na internet também", afirma Christian.

Na internet os pais podem acessar sites para obter mais informações sobre a segurança dos filhos. Entre os sites indicados estão o SaferNet Brasil (www.safernet.org.br), o Observatório da Infância (www.observatoriodainfancia.com.br) e o Comportamento Infantil (www.comportamentoinfantil.com).

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Interatividade

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