Entrar na universidade representa uma grande mudança na vida dos estudantes, acostumados com um esquema de ensino completamente diferente. Maior responsabilidade, novas amizades, disciplinas "estranhas" e uma dedicação constante fazem parte do cotidiano de um universitário.

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Dayana Pereira, 18 anos, estudante do 2º semestre de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), lembra que sempre estudou pela manhã e, assim que entrou no ensino superior, teve que começar a estudar à tarde também. "Agora fico praticamente o dia inteiro na universidade. Além das aulas, preciso fazer o estágio obrigatório", conta a futura bióloga. Além do horário apertado, Dayana diz que a vida na universidade lhe trouxe novas amizades e maior empenho. Agora ela precisa estudar mais do que estava acostumada. Uma das matérias que ela está gostando é "Análise de Riscos Biológicos".

A estudante Larissa Angeli, de 19 anos, parece que gostou mesmo de entrar na universidade. Ela começou a estudar Jornalismo no Centro Universitário de Maringá (Cesumar) no ano passado e neste ano é caloura do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Larissa diz que ser universitário é bem diferente e é muito mais "puxado". "É preciso se dedicar, tem que levar bem mais a sério. Os professores são bem rigorosos, nós temos que fazer um monte de trabalhos e entregá-los no dia", explica. No começo, o curso de Jornalismo era bem teórico, mas agora que matérias mais práticas estão sendo aplicadas, como Fotografia e Diagramação, Larissa diz que se empolgou. "Faculdade é muito mais gostoso do que a escola. Depende só de você", define.

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As calouras do curso de Direito da PUC-PR, Andressa Arns, de 17 anos, Melina da Silva, 17, Mariana Ferreira, 18, e Thais Matos, 17, se conheceram na sala de aula da universidade e agora são amigas. Para elas, "mudou tudo" entrar no ensino superior. "Mudou o jeito de pensar, o jeito de estudar... Agora temos novas responsabilidades e conhecemos muitas pessoas diferentes. Não é que nem no colégio", conta Andressa. Melina diz que os veteranos conversam "numa boa" com elas, apesar de também fazerem o trote. Quanto aos estudos propriamente ditos, elas dizem que é muita teoria e ainda não deu para entender muita coisa. "Tem que correr atrás", planeja Thais.

Outro estudante da PUC-PR, Lincoln Sochodolak, de 17 anos, também está meio perdido nos estudos. "As matérias são bem mais puxadas. Temos que fazer bastante trabalhos. Não chega a ser difícil, porque os professores explicam tudo muito bem e uma matéria puxa a outra", diz. Lincoln é calouro de Engenharia Mecânica e gostou particularmente da disciplina "Introdução à Engenharia Mecânica". No tempo livre, o estudante vai jogar sinuca com os amigos nos inúmeros bares que existem em frente à PUC.

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