Duas assembleias agendadas para quinta (1º) e sexta-feira (2) vão definir que ações serão desenvolvidas pelos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) durante a paralisação programada para a próxima terça-feira (7).
O objetivo com a paralisação é fazer com que o governo do estado cumpra a promessa, feita no final do ano passado, de encaminhar à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto de lei que equipara o piso salarial dos professores com o dos técnicos de nível superior nas universidades estaduais.
O presidente do Sindicato dos Professores da UEL (Sindiprol), Nilson Magagnin, explicou que a proposta do governo era de conceder reajuste de 9,62% acima da inflação de 2012 a 2014, para que os salários fossem igualados. A medida seria implementada no primeiro semestre deste ano.
"Para a nossa surpresa, quando a proposta ia para a Assembleia, o governo recuou e a retirou de pauta, justificando que havia problemas técnicos", contou. Ele explicou que a diferença de salário de professores e de técnicos é de cerca de 31%.
Para Magagnin, a paralisação de apenas um dia não caracteriza intransigência dos docentes. "O apoio dos alunos é fundamental, já que a questão salarial dos professores envolve a qualidade do ensino", afirmou.
Ele não descartou, no entanto, a possibilidade de greve a partir de 14 de março, caso o governo não se posicione favoravelmente às reivindicações.
A reportagem do Jornal de Londrina entrou em contato com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e aguarda um posicionamento do governo estadual sobre a situação.
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