Entre a garotada, elas fazem mais sucesso do que as disciplinas comuns e têm enorme potencial para ir além da diversão. As atividades extracurriculares são ideais para despertar nos alunos o interesse por esportes, artes e para desenvolver habilidades sociais. Por isso, ganham cada vez mais destaque nas campanhas publicitárias das escolas, que as exibem como diferenciais a serem levados em conta.
As opções são muitas, incluindo desde os esportes mais comuns, como futsal e judô, até inovações chamativas para todos os gostos, como aulas de robótica, circo, produção de mangás, bricolagem e zumba. Há variação nos preços, mas é possível encontrar cada uma das opções entre R$80 e R$120 mensais.
O consultor em educação Marcos Meier destaca o estímulo que as atividades culturais podem proporcionar à área intuitiva do cérebro, despertando aptidões e talentos que as matérias convencionais não conseguem.
Para a professora de psicologia da educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Valeria Lüders, desde que a criança queira fazer a atividade por conta própria, ela sempre trará algum tipo de benefício. "Essas atividades acrescentam no desenvolvimento da criança, colaboram para a resolução de problemas e estimulam a autonomia e o trabalho em grupo", diz.
É o que confirma Alessandra Dantas Wisniewski, mãe de Felipe, 5 anos, e Lucas, 9, ambos estudantes do Colégio Sion. Os dois fazem aulas de futsal e, segundo Alessandra, a melhora na socialização é evidente. "Eles entram numa brincadeira ou atividade lúdica e conseguem descobrir afinidades com colegas da sala. Ajuda a ampliar amizades", diz.