As aulas estão começando em várias instituições de ensino superior, mas as universidades estaduais ainda enfrentam um problema: a falta de professores. O governo estadual anunciou há 10 dias a contratação de 583 novos professores, mas em algumas universidades e faculdades estaduais os estudantes estão sem aulas. As informações são do ParanáTV, da TV Paranaense.
Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por exemplo, faltam 70 professores para completar o quadro. As aulas começaram nesta segunda-feira (28) na universidade. A instituição abriu inscrições para um teste seletivo a fim de contratar professores temporários. Segundo o pró-reitor de recursos humanos da UEPG, Manfredo Doll, a universidade tinha 183 professores temporários no ano passado. Desses alguns tiveram os contratos renovados, mas os outros não quiseram renovar.
A dificuldade para achar professores é grande. No ano passado, foram feitos sete testes de seleção para contratar professores na UEPG. Na Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), em Guarapuava, as aulas começaram há uma semana e em alguns cursos ainda faltam professores. No curso de Farmácia, por exemplo, falta um professor da disciplina de Fisiopatologia, segundo o coordenador do curso de Farmácia, Hermes Francisco Sanches. Os alunos reclamam, pois muitos se mudaram de suas cidades apenas para estudar. Gastos com aluguel e transporte poderiam ser economizados.
Segundo o reitor da Unicentro, Vitor Zanette, um edital foi aberto para a contratação de professores e a situação deve estar regularizada em 15 ou 20 dias. De acordo com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Ribi, as instituições demoram para relatar quantos professores vão precisar e isso atrasa a contratação.
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