O presidente Jair Bolsonaro declarou na tarde desta terça-feira (16), no Twitter, que a Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição federal, deverá suspender o edital de um vestibular específico para candidatos trangêneros e intersexuais.
Segundo Bolsonaro, a desistência desse processo se deu com a intervenção do Ministério da Educação (MEC).
Mesmo assim, até a tarde desta terça-feira era possível fazer inscrição no site da universidade. Procurada, a Unilab não respondeu à reportagem.
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A instituição, que é federal e tem um orçamento de R$ 139 milhões para este ano (dos quais R$ 13,5 milhões foram contingenciados), tinha decidido ofertar 120 vagas em 15 cursos presenciais só para travesti, transexual, não-binário e intersexual (categorias explicadas no edital). As aulas começariam em setembro.
A iniciativa da universidade também foi questionada em ação popular ingressada na Justiça Federal de Brasília pelo deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), com pedido liminar de urgência. Entre outras críticas, o parlamentar apontou como problemático o fato de o edital ser genérico demais, além de exigir apenas a autodeclaração dos candidatos.
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