É a seleção dos alimentos que irá determinar quais nutrientes serão fornecidos ao nosso corpo. Por exemplo: ao comer uma fruta, estaremos oferecendo carboidratos, fibras, vitaminas e minerais. Se o lanche é um pastel, o consumo é de gorduras principalmente. O consumo frequente de refeições ou alimentos muito calóricos, ou seja, que têm muita energia, pode levar ao aumento de peso e, consequentemente, à obesidade e outras doenças, como diabetes e hipertensão, segundo a cartilha de Políticas de Alimentação Escolar do Ministério da Educação.
Não basta se alimentar, a refeição tem que ter qualidade. Alimentos industrializados e fast-foods carecem de nutrientes, como o ferro – que ajuda no desenvolvimento da cognição – e por serem ricos em gordura e açúcar atrapalham o processo de memória e o de aprendizagem. Um estudo publicado na “Clinical Pediatrics”, feito pela Universidade de Ohio, nos EUA, fez uma conexão entre o consumo de fast-foods e um desempenho escolar pior que o de quem se alimenta de forma mais saudável. Pela pesquisa, as mais de 11 mil crianças de 10 anos foram avaliadas durante três anos. As notas de quem consumia hambúrgueres, fritas e afins com frequência teve resultado pior em ciências, compreensão de textos e matemática.
Para ter um bom rendimento na parte de concentração e atenção são necessários nutrientes como os carboidratos, principais fontes de energia para o organismo, como explica Andressa Volpe, Professora do curso técnico em Nutrição e Dietética do TECPUC. “É importantíssimo a criança consumir fontes de carboidratos antes de ir para a escola, pela manhã pode optar por sanduíche com suco de frutas ou a própria fruta e no almoço é importante ter arroz integral, batata ou macarrão, que vão garantir que o cérebro funcione de maneira adequada durante a aula”, diz.
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