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PEC 573/06

CCJ da Câmara aprova PEC que amplia aposentadoria especial para profissionais da educação 

PEC agora será analisada por comissão especial na Câmara
PEC agora será analisada por comissão especial na Câmara (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo)

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 573/06, que amplia o direito à aposentadoria especial para outros profissionais da educação básica, além dos professores. A medida, caso aprovada no Congresso, poderá estender a aposentadoria especial a trabalhadores que exerceram funções na educação básica, tais como administração, planejamento, inspeção, supervisão escolar e orientação educacional.

De acordo com a relatora da proposta, deputada Erika Kokay (PT-DF), um acordo foi firmado com a oposição para que a concessão da aposentadoria especial seja destinada apenas a orientadores educacionais. Esse ajuste, no entanto, será debatido posteriormente, durante a análise pela comissão especial que será criada para discutir a PEC.

Atualmente, professores que atuam exclusivamente no magistério na educação infantil, ensino fundamental e médio já possuem direito a uma redução de cinco anos nos requisitos de idade e tempo de contribuição para aposentadoria. Esse benefício é garantido a profissionais que comprovem tempo de contribuição de 30 anos, para homens, e 25 anos, para mulheres.

A deputada petista apresentou parecer favorável e incluiu no documento as PECs 14/07, 266/08, 309/08 e 529/10, que tramitam em conjunto. A PEC 573/06 foi proposta pela ex-deputada Professora Raquel Teixeira (GO).

A relatora destacou ainda que, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a função de magistério vai além das atividades em sala de aula, abrangendo a preparação de aulas, correção de provas, atendimento a pais e alunos, além de atividades de coordenação e direção pedagógica. Essas atividades, segundo o STF, integram a carreira do magistério, desde que exercidas por professores de carreira em unidades de ensino básico, excluindo-se especialistas em educação.

Os próximos passos para a tramitação da PEC incluem a criação de uma comissão especial que analisará a proposta em detalhes. Em seguida, a PEC precisará ser aprovada em dois turnos no Plenário da Câmara. Para que a medida entre em vigor, ainda será necessária a aprovação do Senado.

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