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Cinco casos de doutrinação ideológica em sala de aula

Trecho do livro Nova História Crítica, de Marley Furlei Schmidt, apresenta capitalismo cruel e socialismo sem defeitos | Reprodução
Trecho do livro Nova História Crítica, de Marley Furlei Schmidt, apresenta capitalismo cruel e socialismo sem defeitos (Foto: Reprodução)

O debate sobre a pregação ideológica nas escolas tem ganhado espaço nos meios de comunicações no país. Independentemente do caminho a ser adotado para resolver o problema, é fato que, nas escolas brasileiras, são muitos os casos de conduta inapropriada de professores, além de livros didáticos que colocam a ideologia acima dos fatos. O que mudou foi a tecnologia, que agora permite o registro e o compartilhamento de casos do tipo. Como os da lista abaixo.

1) PSOL no Colégio Pedro II 

O tradicional colégio público carioca é alvo de uma ação do Ministério Público por ter permitido que o sindicato que representa professores e servidores fundasse um núcleo do Psol dentro da unidade de ensino. O comando da instituição, membros do do sindicato e o vereador Tarcísio Motta, do partido, são acusados de improbidade administrativa.

2) Professora ofende eleitores de  Bolsonaro

Uma professora de um colégio de Niterói (RJ) não demonstrou muito equilíbrio ao tratar do deputado Jair Bolsonaro e os seguidores dele em sala de aula.

"O seguidor do Bolsonaro é uma pessoa execrável e ele encontra no Bolsonaro motivo para ser tão nojento quanto", disse ela, que continuou:  "A maioria é asquerosa, nojenta, homofóbica, racista, preconceituosa, elitista. Pobre de direita  que não tem nenhuma empatia com o diferente".

A professora admitiu ter feito as declarações.

3) Livro didático a favor do socialismo

O livro, de Marley Furlei Schmidt, já teve milhões de cópias distribuídas em escolas brasileiras. A obra, embora popular, peca pela falta de equilíbrio: apresenta uma visão positiva do socialismo, defendido como um sistema em que o bem-estar coletivo é alcançado. Como mostra a imagem principal desta lista, o livro  retrata o capitalismo como o reino do invidivualismo burguês.  Elogios à ditadura cubana não faltam.

4) Professor petista insulta Moro

Um professor do Pará foi gravado em sala de aula usando termos chulos para se referir aos adversários do PT. Para ele, “nunca na história do Brasil nunca ninguém foi tão perseguido quanto o Lula”, o impeachment foi golpe e “esse papo de corrupção” é apenas “propaganda para otário cair”. Ainda sobrou para Sérgio Moro, um “juizinho de m... “ e um “bandido”. Prossegue o educador: “O que está em jogo aqui são dois projetos de poder: o projeto da Globo e o projeto do PT. Eu aposto no PT porque o PT transformou o Brasil para melhor”, diz. 

5)  Globalização como vilã

O livro História 8, do Projeto Araribá, publicado pela Editora Moderna, traz uma visão factualmente errada da globalização: “A globalização tende, portanto, a elevar o número de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, principalmente na América Latina, na Ásia e na África”. O que tem ocorrido é o contrário: durante a globalização, segundo economistas, o mundo viu a mais intensa redução de pobreza desde o início da humanidade. O trecho do livro foi descoberto pela revista Época.

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