Um dos testes mais famosos e reconhecidos quando o assunto é proficiência em inglês, o TOEFL (Test of English as a Foreign Language), ou Teste de Inglês como Língua Estrangeira, em tradução livre) exige certa preparação de quem deseja comprovar a fluência no idioma. Além do domínio da língua, o exame exige que o candidato esteja familiarizado com conteúdo e o formato da prova, que podem tornar cansativa sua realização.
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Para se garantir um bom desempenho, a dica dos especialistas é buscar o máximo de informações possível sobre o teste, além de realizar simulados. Participar de um curso preparatório, quando possível, é outra sugestão.
Tipos de prova
Atualmente, são aplicados quatro tipos de provas para o TOEFL. Entre eles estão o TOEFL Primary Tests, para estudantes acima de 8 anos, e TOEFL Junior Tests, para avaliação de alunos acima de 11 anos, ambos utilizados para monitorar o aprendizado e desenvolver as habilidades de comunicação das crianças e adolescentes, como explica Grace Cristiane Thiel, professora de Língua Inglesa do PUCPR Idiomas.
Prova é feita em ambiente digital sem intervenção do aplicador
Para fazer a prova do TOEFL iBT, o candidato deve se inscrever no site do Educational Testing Service (ETS), no qual também é possível verificar as datas disponíveis e os centros aplicadores, entre outras informações sobre o exame. A inscrição custa US$ 215 no Brasil (a taxa varia conforme o país).
Leia a matéria completaOs mais conhecidos, por sua vez, são o TOEFL ITP Assessment Series (ou série de avaliação), para avaliação do nível de inglês sem a necessidade de se comprovar habilidades de fala e escrita, e o TOEFL iBT (internet-based test, ou teste baseado na internet) utilizado para admissão em instituições de ensino superior, em especial as estrangeiras. Tal característica faz com que esse último seja um dos mais buscados pelos estudantes.
TOEFL iBT
O TOEFL iBT avalia quatro habilidades: reading (compreensão de texto), listening (compreensão auditiva), speaking (expressão oral) e writing (expressão escrita). A prova é divida nessas quatro seções, que equivalem a 30 pontos cada, contabilizando o máximo de 120 pontos. A nota é válida por dois anos após a data do teste.
“Os estudantes devem ler os editais das universidades para saber qual a nota mínima para admissão”, orienta Grace.
O candidato dispõe de cerca de quatro horas para realizar o teste, mas tem um tempo pré-determinado para responder cada uma das seções (confira na tabela abaixo). O gerenciamento do tempo é um dos principais pontos de atenção para a realização do exame. “O candidato faz duas seções, para por dez minutos [de intervalo], e responde às outras duas seções. É um teste que demanda muita energia e concentração”, acrescenta Regina Poleza Toazza, orientadora em Education USA e gerente de teste do Inter Americano.
Os conteúdos abordados nas questões são outro aspecto que podem tornar a prova cansativa e comprometer o desempenho dos candidatos, uma vez que eles costumam estar vinculados a temas acadêmicos, e não ao inglês do dia a dia. Por isso, a preparação para o exame é fundamental.
Entre as estratégias sugeridas pelas especialistas estão desde manter o contato diário com a língua inglesa e assistir a documentários a ler textos e artigos acadêmicos de diferentes áreas.
Também é possível fazer simulados disponíveis, inclusive, no site do Educational Testing Service (ETS), responsável pelo exame. “Mesmo que o candidato tenha a disciplina necessária para se preparar, é importante contar com o auxílio de um professor que conheça o teste, para que ele possa ter o feedback de alguém que entende como ele funciona e a avaliação é feita”, afirma Grace.
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