O ministro da Educação Abraham Weintraub.| Foto: Walterson Rosa / MEC
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O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) publicou nota com críticas às declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de manter o Enem em novembro, apesar da crise do novo coronavírus. A entidade alega que é necessário um ajuste no cronograma em benefício dos estudantes, especialmente os da rede pública que estão sem aulas presenciais e com dificuldade para se inscrever e pedir isenção no exame.

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"Entendemos também ser fundamental o adiamento das datas das provas do ENEM, para que não sejam ampliadas ainda mais as desigualdades educacionais em nosso país", diz a nota.

Depois de se posicionar a favor da volta às aulas, Weintraub afirmou, no Twitter, que os governadores fizeram "uma quarentena generalizada e precipitada".

O ministro ainda afirmou que, com o cancelamento do Enem, "ganham UNE e monopolistas". "Eles tentaram impedir o ENEM quando invadiram as escolas onde seriam feitas as provas. Tentaram novamente no ano passado. Estão tentando agora. Não conseguirão! VAI TER ENEM!", afirmou.

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