Contra atiradores, escola protege alunos e professores com pedras

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Um distrito escolar no estado norte-americano da Pensilvânia armou os professores com pedras para proteger os alunos em caso de massacre. A medida seria uma estratégia de proteção em caso de as escolas serem invadidas por atiradores. 

“Sempre buscamos encontrar novos jeitos de manter os estudantes a salvo”, disse o superintendente do distrito escolar de Blue Mountain, David Helsel, em entrevista à Associated Press. Ele contou ainda que todas as salas de aulas estão equipadas com baldes com pedras.

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“Cada sala está sendo equipada com um dispositivo que torna a entrada extremamente difícil. Além disso, todas as salas de aula foram equipadas com um balde de cinco galões cheio de pedras. Se um intruso armado tentar entrar em qualquer uma de nossas salas de aula, ele enfrentará uma sala cheia de estudantes armados com pedras e será apedrejado”, disse Helsel em declaração ao Comitê de Educação da Câmara dos Deputados da Pensilvânia.  

De acordo com ele, jogar pedras em atiradores é mais eficaz do que se esconder debaixo das carteiras e esperar o massacre acabar.

A estratégia é parte de um programa de reação a massacres constituído pelas etapas: alertar, isolar, informar, reagir e evacuar – arremessar pedras contra um atirador estaria na etapa de “reagir”. 

Irracional

Para Kenneth Trump, presidente da National School Safety and Security Services, uma empresa de consultoria de segurança escolar da cidade de Cleveland, a ideia é ilógica e irracional – e pode custar vidas. Segundo ele, os esforços preenchem uma necessidade emocional de sensação de segurança, mas não aumentam, de fato, a segurança nas escolas. 

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Em postagem na página do distrito escolar no Facebook, o superintendente anunciou que as medidas de segurança das escolas de Blue Mountain serão aprimoradas.  

“Organizamos segurança adicional para nossos prédios. Continuaremos a reavaliar essa situação no futuro. Por favor, tenha certeza, a segurança de nossos alunos e funcionários é de suma importância para nós”, disse.