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As holandesas Rosita e Lisanne fazem estágio na agência 433 Comunicação | Priscila Forone/Gazeta do Povo
As holandesas Rosita e Lisanne fazem estágio na agência 433 Comunicação| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

A visibilidade que o Brasil vem ganhando por causa dos eventos internacionais que vai sediar nos próximos anos está chamando a atenção não só de investidores mas também de estudantes estrangeiros. No ano passado, o relatório Open Doors, sobre mobilidade acadêmica internacional, publicado pelo Instituto de Educação Internacional (IIE), constatou que só o número de norte-americanos que passam pelo menos um ano em universidades brasileiras cresceu 2%, chegando a 2.777.

A quantidade de intercambitas europeus também cresceu, observa a gerente da unidade local da agência Central de Intercâmbios, Mônica Oliveira, que destaca como uma das razões as políticas de estágio remunerado promovidas por organizações ligadas à Unesco. Essas ações permitem que os jovens cheguem ao país com vagas garantidas para atuar como estagiários em multinacionais, universidades ou até empresas privadas de médio porte.

É o caso das holandesas que frequentam o curso de Comunicação e Design na Universidade de Rotterdã Lisanne Alfons e Rosita Bauwesema, recém-chegadas ao país para uma temporada de experiência profissional na agência de publicidade 433 Comunicação. "A beleza do Brasil é inspiradora e eu sempre quis saber como vivem as pessoas do outro lado do mundo", conta Lisanne, ao justificar sua escolha.

Segundo Rosita, a maioria dos universitários holandeses opta por permanecer em algum outro país da Europa, mas o desejo de viver uma aventura numa cultura completamente distinta a trouxe para terras brasileiras.

Vontade de ficar

Uma das instituições que mais acolhe estudantes estrangeiros no estado, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) tem hoje 31 acadêmicos de sete nacionalidades. Entre eles está Alexandre Maia, que, apesar do nome, é francês, estuda Engenharia Eletrônica, está estagiando na indústria automotiva e veio ao Brasil pela segunda vez. A primeira foi em 2009, quando ficou um ano.

Assumidamente apaixonado por samba, MPB e a culinária nacional, Maia namora uma brasileira e alimenta o desejo de um dia conseguir se mudar em definitivo para o país.

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