São Paulo - Se cursinhos e escolas concordam que uma das principais dificuldades do Enem, que ocorre no próximo fim de semana, é saber controlar bem o tempo, a unanimidade termina quando o assunto é fazer ou não a redação. De um lado, escolas incentivam seus alunos a fazer o exame completo, porque isso pode levar a bons conceitos para a instituição. De outro, cursinhos relativizam a importância de perder um tempo que pode ser importante na resolução dos testes na elaboração da dissertação.
A lógica dos cursinhos paulistanos é pragmática: não há sentido em perder tempo fazendo a redação se a universidade pretendida pelo estudante nem considera essa nota. A Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, só usará a nota da prova objetiva.
No Etapa, a orientação é fazer a redação se sobrar tempo. "Não se pode prejudicar os testes por causa da redação", diz Célia Passoni, coordenadora de Língua Portuguesa do cursinho. Já para o professor Sílvio Freire, orientador do ensino médio do Santa Maria, é importante que o aluno faça a redação com cuidado porque o Enem ajuda a pensar nas estratégias pedagógicas aplicadas no ensino médio, e também porque é uma forma de avaliação da escola. "A dica do cursinho é efetiva. Mas tem uma intenção da nossa escola [em estimular o aluno a fazer a redação]", diz. Freire ainda ressalta que fazer o Enem com cuidado pode ser um bom investimento para os próximos anos, uma vez que esta edição pode ser considerada em processos seletivos do ano que vem.
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