Vinte e dois por cento dos cursos de pós-graduação tiveram evolução na nota do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), a principal ferramenta de avaliação do setor, nos últimos quatro anos. Na comparação com 2013, quando o levantamento anterior foi divulgado, 67% dos programas mantiveram a nota e 11% tiveram uma piora na avaliação.
Os dados, principal referência da qualidade dos cursos de pós-graduação no país, foram divulgados nesta quarta-feira pelo órgão federal.
Apesar da evolução geral, apenas 29% dos cursos obtiveram uma nota que pode ser considerada de excelência (5 ou mais pontos na avaliação, que vai de 1 a 7). Entre as particulares, o índice foi de 22,8%. Nas públicas, de 31,4%
A lista mostra que apenas 179 programas obtiveram a nota máxima. Isso equivale a 4,3% do total. Outros 286 (6,8%) tiveram nota 6. Na faixa 4, há 1.475 programas (35,3%). Na 3, são 1.372 (32,9%). Cento e dezenove cursos obtiveram notas 1 e 2 e devem ser descredenciados.
O Capes considera a nota 5 como de “excelência nacional”. As notas 6 e 7 são atribuídas a cursos de “excelência internacional”.
De acordo com o Capes, a avaliação leva em conta fatores como “a produção científica do corpo docente e discente, a estrutura curricular do curso e a infraestrutura de pesquisa da instituição”.
Ao todo, 4.175 cursos de mestrado e doutorado foram avaliados, entre julho e agosto, por 1.550 consultores distribuídos em 49 áreas do conhecimento.
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