A Assembléia Legislativa só vai votar o projeto de aumento salarial dos professores das universidades estaduais depois que o governo do estado indicar de onde sairão os R$ 3,9 milhões que serão gastos por mês no pagamento do reajuste. Os deputados que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiaram o parecer ao projeto, que deveria ser discutido na sessão desta quarta-feira, para aguardar explicações do Executivo sobre a fonte dos recursos.
O plano prevê reajuste médio de 18,68% e de até 32% em alguns casos. Segundo o presidente da CCJ, Durval Amaral (PFL), o governo tem previsão do impacto financeiro na folha de pagamento, mas não indicou no projeto o ordenador da despesa e como pretende arcar com os novos salários.
O líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), assegurou que o Palácio Iguaçu está providenciando a resposta ao pedido dos parlamentares e vai enviar o mais rápido possível à Assembléia.
A CCJ volta a analisar o projeto na reunião da próxima terça-feira e se tiver em mãos os números vai incluí-los na mensagem e emitir parecer favorável.
O texto vai sofrer outras alterações antes de ser votado. Os deputados Durval Amaral, Mário Sérgio Bradock e Reni Pereira apresentaram uma emenda que trata do pagamento de plantonistas nos hospitais universitários. Pela mensagem original, apenas os médicos tinham direito ao benefício, mas os integrantes da CCJ incluiram bioquímicos, enfermeiros, fisioterapeutas e médicos veterinários.
Índices
Cargo Reajuste
Professor auxiliar 10,14%
Professor assistente 14,29%
Professor adjunto 23,42%
Professor associado 32,64%
Professor titular 21,59%
Média de ganhos 18,68%
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