A CPI das Universidades, criada em março de 2004 para averiguar irregularidades nas instituições estaduais, terminou em abril, mas as denúncias continuam surgindo. Uma reportagem da Gazeta do Povo desta sexta-feira (19) mostra que no relatório final a CPI constatou um desvio de 1,2 milhão na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), mas o suposto desvio seria só a ponta do iceberg e os valores que saíram do cofre das instituições podem ser ainda maiores.
O delegado que agora cuida do caso, Marcos Vinicius Sebastião, acredita que os valores desviados possam subir à medida que os inquéritos evoluam. Nove pessoas estão indiciadas por desvios de recursos públicos entre os anos de 1995 a 1999. Uma das formas de desvio era a troca de cheques no caixa da instituição. Três cheques que foram trocados dessa forma, de R$ 1.000,00, R$ 500,00 e R$ 700,00, em nome do ex-chefe da divisão financeira, não foram depositados na conta da instituição.
O processo sobre a UEPG é grande. O delegado já perdeu as contas de quantas vezes pediu a prorrogação do prazo de investigação ao poder judiciário. Em principio, Sebastião estava concentrando a investigação nos anos de 1995 a 1999, mas diante dos novos casos, estendeu o período entre 1993 até hoje.
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