| Foto: /Reprodução

Brigas em sala de aula são postadas com frequência nas redes sociais, mas raramente envolvem educadores adultos. Só que uma professora e uma educadora auxiliar foram flagradas agredindo-se fisicamente durante uma aula de ciências na escola Stone Mountain em Tucker, no estado americano da Geórgia, a aproximadamente 40 quilômetros de Atlanta. Um estudante filmou a briga, ocorrida no último sábado (19) e publicou o vídeo na internet.

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No clipe de 24 segundos, duas mulheres trocam socos e puxões diversas vezes, enquanto os alunos gritam e pedem para que elas parem de brigar. “Todo mundo estava dizendo ‘parem, parem, parem com isso!’”, disse um aluno ao canal CBS46. A escola Stone Mountain é uma “middle school”, que no sistema norte-americano atende alunos com idade de 12 a 14 anos.

“Eu não acreditava no que estava vendo”, disse a aluna Madison Hall ao telejornal da WSB-TV2. “No começo eu pensei que eram adolescentes brigando, mas depois vi que eram professores. Lamentável.”

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O Distrito Escolar do Condado DeKalb, onde a escola fica localizada, não quis identificar as educadoras. Funcionários da escola disseram à imprensa local que elas foram detidas e acusadas de conduta agressiva em espaço público.

A escola enviou uma carta aos pais na terça-feira (23), informando-os do incidente e disse que há uma investigação em curso sobre o ocorrido, de acordo com a WSB-TV.

“As ações e condutas mostradas no vídeo são totalmente inaceitáveis e contrárias aos princípios e regras mais básicas do nosso distrito”, disse o comunicado da escola. “As funcionárias que participaram do incidente foram removidas do ambiente de aprendizagem.”

Alguns pais pediram que elas fossem demitidas.

A reportagem da CBS46 falou com os estudantes. Eles relataram que, após a luta, os coordenadores da escola foram à sala de aula, pediram os celulares dos alunos e solicitaram que apagassem toda evidência das agressões.

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“Ninguém se desculpou, só entraram e perguntaram quem tinha gravado aquilo”, disse um aluno. “Eu acho que eles estavam tentando empurrar o ocorrido para debaixo do tapete, para que ninguém soubesse e para que a reputação da escola não fosse afetada.”

O distrito escolar disse que não sabia que a equipe da escola revistou os celulares dos estudantes.