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EJA é uma opção rápida para a minoria

De coletor de lixo a motorista, os estudos garantiram a mudança de cargo de Paulo Sérgio Herder | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
De coletor de lixo a motorista, os estudos garantiram a mudança de cargo de Paulo Sérgio Herder (Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo)
A jovem Graziele Gonçalves aposta nos cursos profissionalizantes enquanto não entra na universidade |

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A jovem Graziele Gonçalves aposta nos cursos profissionalizantes enquanto não entra na universidade

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) também é procurada por jovens com pouco mais de 18 anos que, por não gostarem de estudar, esperam chegar à maioridade para concluir o estudo mais rápido. Segundo a diretora do CEEBJA Paulo Freire, Teresinha Rossi, apenas 10% são pessoas com idade em torno de 20 anos. Nas instituições particulares que oferecem EJA a maioria se enquadra nessa situação.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Escolas Parti­culares do Paraná (Sinepe-PR), Jacir Venturi, depois que a idade mínima foi estabelecida a demanda nas instituições particulares diminuiu em 30%. Para fazer o ensino fundamental a pessoa deve ter no mínimo 15 anos, e para o médio, 18 anos. Cada série pode ser concluída em seis meses. "Temos alunos de perfis variados, desde os que são do interior e querem retomar os estudos abandonados há muito tempo como os jovens que querem concluir mais rápido", afirma.

Mas alguns jovens e adultos frequentam a sala de aula mais tarde não apenas para recuperar o tempo perdido, mas para se aprimorar para o mercado de trabalho. É o caso de Graziele Raquel Soares, 20 anos, que enquanto não ingressa na universidade decidiu se aprimorar para melhorar o desempenho profissional. Ela trabalha na área de controle de qualidade de uma empresa e faz o curso de assistência administrativa. "Quero ter um diferencial", diz a jovem.

Assim como ela, outros 30 jovens entre 16 e 24 anos assistem às aulas a distância para melhorar suas chances no mercado de trabalho. De acordo com o diretor de marketing da DTcom, empresa responsável pelo curso que Graziele frequenta, João Pros­dó­cimo, o objetivo é ajudar o jovem a conseguir o primeiro emprego ou permanecer nele. "Com a carteira de trabalho vazia mas com um curso profissionalizante, já é um ótimo passo para arrumar emprego", diz.

São de cinco a oito cursos diferentes ofertados por mês e as aulas são televisionadas e por computador. É destinada a jovens de baixa renda que estejam cursando – ou já cursaram – obrigatoriamente o ensino médio.

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