Cerca de 7,8 milhões de estudante devem participar, nos próximos dias 24 e 25 de outubro, da 18ª edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A forma de cálculo da nota do Enem é diferente de outras provas e leva em conta também o raciocínio do candidato para chegar à resposta da questão.
A avaliação federal foi criada em 1998, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como forma de medir o conhecimento de estudantes que concluíam a educação básica. Naquele ano, foram confirmadas aproximadamente 157 mil inscrições.
Com a reformulação em 2009, no governo Lula (PT), o exame se aproximou do formato de vestibular e se tornou a principal forma de seleção de candidatos às universidades federais. Em 2014, a prova atingiu seu número recorde de inscritos: 8,7 milhões de candidatos.
Foi também em 2009 que os organizadores passaram a adotar uma metodologia estatística para diferenciar o desempenho dos estudantes e calcular a nota das questões de múltipla escolha: a TRI (Teoria de Resposta ao Item).
Diferentemente do que ocorre em provas tradicionais, esse método permite que o conhecimento dos candidatos seja aferido não somente pelo número de acertos (que podem ser aleatórios em provas objetivas), mas também pela coerência das respostas em relação ao grau de dificuldade de cada questão (item).
O objetivo desse sistema é identificar quando o candidato acerta uma questão pelo “chute” e dar uma pontuação menor a ele. Assim, no Enem, estudantes com a mesma quantidade de respostas corretas podem tirar notas diferentes.
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