Neste fim de semana ocorre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que será feito por mais de 8 milhões de participantes em mais de 1,7 mil cidades do Brasil. É comum que os momentos que antecedem as provas sejam de maior tensão. Neste ano, essa apreensão foi ainda maior por conta das ocupações das escolas no país, o que levou ao adiamento da prova para mais de 240 mil alunos – 43 mil deles no Paraná, que farão uma nova versão do exame nos dias 3 e 4 de dezembro.
Para conter esse nervosismo, a principal dica é se organizar antecipadamente. Eis algumas informações essenciais para os dois dias de prova:
Saiba o que é permitido e proibido no Enem 2016
Documentos
Não esqueça o documento original com foto, ele é o único válido para identificação. Lembre-se: não são aceitos cópias autenticadas e nem carteirinha de estudante para a identificação. A única exceção é quem teve o documento roubado: nesse caso, deve levar o Boletim de Ocorrência (B.O) feito até 90 dias antes da prova. Nos dois dias, além do documento, você vai precisar apenas de caneta preta fabricada em material transparente. O Cartão de Confirmação de inscrição do aluno não é obrigatório, mas o Ministério da Educação (MEC) recomenda que o estudante o tenha em mãos.
O que levar
Além da caneta preta e do documento, é permitido e recomendado que o participante leve água e lanches leves, desde que estejam em embalagens silenciosas – potes também podem ser usados para guardar alimentos, desde que sejam transparentes. Outra dica é que o participante também se vista de forma confortável, afinal, serão 4h30 de provas no primeiro dia e 5h30 no segundo.
O que não levar
Não são permitidos celulares, aparelhos eletrônicos, lápis, lapiseira, borrachas, livros, anotações, óculos escuros, boné ou similares, além de armas de qualquer espécie, mesmo com documento de porte. Todos os itens podem até eliminar o participante do Enem.
Novidade
Nesta edição, será feita a coleta dos dados biométricos dos participantes durante a realização das provas. Em caso de alguma suspeita, a conferência será feita posteriormente pela Polícia Federal. A medida, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, é mais uma forma de garantir a segurança nos dias de prova.
Atendimentos especiais
Uma marca significativa da edição 2016 do Enem é o número de atendimentos especiais: serão 66.167 para atender participantes com algum tipo de deficiência e 97.102 para casos específicos, como gestantes, sabatistas e lactantes.
Ocupações
Com a situação das escolas ocupadas em diferentes estados do país, cerca de 240 mil pessoas tiveram o Enem remarcado para os dias 3 e 4 de dezembro. No Paraná, estado com maior número de ocupações, mais de 43 mil estudantes foram afetados.
Todos os anos uma segunda aplicação já é feita para atender presos e jovens que cumprem medida socioeducativa. Essa prova é diferente da primeira, mas segue os mesmos critérios de avaliação e traz questões e proposta de redação inéditas. Esse ano, em especial, serão feitas três aplicações com versões diferentes: a regular, nos dias 5 e 6 de novembro; uma para os alunos afetados pelas escolas ocupadas, nos dias 3 e 4 de dezembro; e uma terceira para os privados de liberdade, nos dias 13 e 14 de dezembro.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as provas têm o mesmo nível de dificuldade e diversidade de conteúdos. Além disso, a alternativa de uma segunda aplicação é recorrente: já foi usada no caso dos alunos afetados pelas enchentes em Santa Catarina, em 2015, e de falta de energia elétrica em Manaus, em 2015. Nas duas ocasiões, os participantes fizeram na mesma data que os privados de liberdade.
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