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Como resultado da articulação do Ministério da Educação (MEC) com os gestores das redes estaduais, 16 estados oferecerão, em 2006, cerca de 40 mil matrículas na nova modalidade do ensino médio integrado à educação profissional.

Segundo a diretora de políticas de ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Lúcia Helena Lodi, o MEC contratou, em 2005, especialistas na área de educação e trabalho para dar assistência aos estados na implantação do ensino médio integrado.

- Em 2006, vamos intensificar esse trabalho, com assistência técnica aos estados e produção de publicações específicas. Teremos três publicações sobre o ensino médio integrado para apoiar os estados nessa implantação - disse Lúcia.

De acordo com ela, a oferta vai atender uma expectativa de parte da juventude que busca na escola condições para uma inserção positiva na sociedade, onde a questão da qualificação para o trabalho tem especial significado. Parte do investimento sairá do Programa de Equalização das Oportunidades de Acesso à Educação Básica (Prodeb), o chamado Fundebinho. Para se habilitar, a escola precisa contar com recursos materiais e com professores capazes de atender a oferta - a carga horária é ampliada para até 3,2 mil horas de aula.

O curso pode ter a duração de três ou quatro anos, de acordo com a instituição e o tipo. Caso seja oferecido de forma integrada, em um só turno, deve durar quatro anos. Caso a escola opte por um período maior de aulas diárias, pode ser concluído em três anos.

- A nova modalidade implica uma redefinição do trabalho escolar, e escola tem flexibilidade para a organização curricular - explicou a diretora.

A educação profissional técnica de nível médio pode ser desenvolvida de forma integrada, articulada, concomitante ou subseqüente ao ensino médio. Os cursos na forma integrada terão carga horária ampliada. Na forma articulada, podem ser desenvolvidos na mesma instituição de ensino ou em escolas diferentes, mas com projetos pedagógicos unificados. Na forma concomitante, o aluno pode cursar o ensino médio e fazer o estudo técnico em outra instituição, com matrículas diferentes. Na proposta de formação subseqüente, a profissionalização será oferecida a quem tenha concluído o ensino médio. Pode ser feita em qualquer instituição.

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