Apesar dos casos de coronavírus confirmados no Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia orientou que não há suporte técnico para que escolas proíbam a entrada de alunos que viajaram a países atingidos pela doença ou que tenham familiares próximos na mesma situação, desde que não apresentem sintomas.
De acordo com a entidade, não há legislação sanitária que ampare a orientação que está sendo dada por algumas escolas - a proibição a alunos de frequentar as aulas pelo simples fato de terem viajado a países afetados. O órgão, filiado à Associação Médica Brasileira, orienta ainda que os casos suspeitos de COVID-19 precisam procurar imediatamente o pronto atendimento para avaliação e investigação.
Desde que os novos casos foram registrados no país, várias escolas indicaram quarentena aos alunos que estiveram em países como Alemanha, França e Itália. As instituições estão enviando comunicados aos pais recomendando que as crianças que viajaram para fora do país esperassem ao menos 14 dias para retornar à aulas.
Por enquanto, não há vacina e nem medicação contra o coronavírus, por isso é necessário manter as medidas de prevenção como lavar as mãos com água e sabão, cobrir o nariz e boca com o braço ao espirrar ou tossir, manter os ambientes bem ventilados, e não compartilhar objetos pessoais como talheres e copos.
Originalmente, o texto falava que a Sociedade Brasileira de Infectologia dizia que não era possível barrar alunos nas escolas com sintomas do novo coronavírus. Essa informação está errada: alunos com sintomas de coronavírus, que tenham viajado a países afetados pela doença, podem ser proibidos de frequentar as aulas.
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