“Espero que a sociedade se manifeste e impeça que essa iniciativa nefasta prospere”, diz Luiza Erundina.| Foto:

Autora do projeto de lei que transformou Paulo Freire em patrono da educação, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) criticou o movimento Escola Sem Partido por tentar revogar o título

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“A direita raivosa da escola sem partido faz campanha para retirar de Paulo Freire o título de Patrono da Educação Brasileira”, criticou a deputada, em nota enviada à Gazeta do Povo. “Justa e merecida homenagem do povo brasileiro, através de seus representantes no Congresso Nacional, a um dos seus maiores mestres da educação, reconhecido e celebrado em todo o mundo”, completa. 

Erundina aproveitou ainda para criticar o governo do presidente Michel Temer. “Só mesmo o obscurantismo da era Temer é capaz de cometer tamanho absurdo que coloca a imagem do Brasil na lata do lixo e a difama diante dos países democráticos e civilizados do mundo”, argumenta a deputada.  

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“Espero que a sociedade se manifeste e impeça que essa iniciativa nefasta prospere, o que significaria condenar Paulo Freire ao exílio pela segunda vez”, conclui Erundina. 

Ideia Legislativa

Patrono oficial da educação brasileira, Paulo Freire pode deixar de sê-lo – se uma ideia legislativa apresentada no site do Senado prosperar. 

A proposta revogaria a lei 12.612, de 2012, aprovada pelo governo e sancionada por Dilma Rousseff. São necessárias 20 mil assinaturas para que o tema seja debatido no Senado - na data de publicação desta reportagem, aproximadamente 14 mil pessoas já tinham assinado a petição. 

“Paulo Freire é considerado filósofo de esquerda e seu método de educação se baseia na luta de classes”, argumenta Stefanny Papaiano, autora da proposta.“Os resultados são catastróficos e tal método já demonstrou em todas as avaliações internacionais que é um fracasso retumbante”, prossegue.

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Criador da Pedagogia do Oprimido via educação a serviço da causa revolucionária e elogiou a “capacidade de amar” de Che Guevara.#GazetadoPovo via #Educação

Publicado por Gazeta do Povo em Quinta-feira, 1 de junho de 2017