A geração mais pró-vida da América está de volta. Estudantes em todo o país participaram de uma greve estudantil organizada na manhã de quarta-feira (11).
Depois de um professor de história do ensino médio na Califórnia ter sido suspenso por falar com os alunos sobre a possibilidade de estudantes pró-vida receberem o mesmo apoio por suas preocupações com direitos humanos que aqueles que participaram da greve contra violência armada, o estudante Brandon Gillespie se inspirou para organizar uma greve pró-vida na sua escola que agora se espalhou por todo o país.
Com a ajuda da Students for Life of America, maior organização pró-vida do país com mais 1,2 mil grupos em todos os 50 estados, Gillepsie e outros estudantes pró-vida reunidos nos campi receberão “recursos, assistência legal e treinamento para todos que queriam se posicionar a favor da vida, relembrar os que perdem a vida em abortos, pedir apoio para as mães e seus infantes nascituros e exigir o fim de financiamentos para a Planned Parenthood”, diz Kristan Hawkins, presidente da Students for Life of America.
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Além disso, o Thomas More Law Center esteve lá para oferecer “assistência legal sem custos para os estudantes enquanto eles se preparam para exercer seus direitos constitucionais de se posicionarem a favor da vida e para estudantes que encontrarem tratamento desigual pró-vida nas escolas”, disse Richard Thompson, presidente e orientador chefe do centro.
“Quero espalhar conscientização sobre as coisas cruéis que estão acontecendo nas clínicas da Planned Parenthood em todo o país, o assassinato cruel de crianças que não fizeram nada errado”, afirmou Gillepsie.
Gillespie inspirou outros estudantes em todo o país a se posicionarem corajosamente pela dignidade e santidade da vida.
Luke Gutierrez, 16, organizou uma greve pró-vida pela sua escola simplesmente porque não viu ninguém mais fazer isso. Ele disse que se posiciona contra a ideologia unilateral forçada a ele e aos colegas diariamente porque sabe que Deus criou todas as pessoas com um propósito, e essa visão também deveria ter representatividade.
Em um vídeo promocional para a manifestação pró-vida, ele destaca que 17 pessoas morreram tragicamente no massacre de Parkland, mas cerca de 1,7 mil pessoas morrem todos os dias como consequência de abortos.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, mais de 600 mil abortos foram feitos nos EUA em 2014 - com a Planned Parenthood sendo responsável por mais de um terço deles.
Em 2016, a Planned Parenthood alegou ter abortado 881 bebês por dia - ou um a cada 98 segundos. Desde Roe versus Wade, perdemos mais de 60 milhões de pessoas para o aborto.
Gutierrez admite que costuma ser tímido e não gosta de sair da sua zona de conforto, mas sabe que “há questões na vida em que você tem que se posicionar e, apesar de ser um adolescente, se não nos posicionarmos, quem fará isso?”.
Essa geração está mostrando que não tem medo de enfrentar o preconceito liberal na sala de aula e nos campi universitários. Há coisas que os estudantes pró-vida estão vendo como mais importantes do que a aprovação dos colegas e professores.
A consciência moral do nosso país está crescendo. As vozes das vítimas da indústria do aborto estão ficando mais altas. Os feridos estão se tornando guerreiros e o aborto está se tornando algo impensável.
Enquanto uma geração pró-vida, esperamos um dia levar nossos futuros netos para uma clínica de aborto transformada em museu para lembrar de uma época em que os nascituros não tinham voz e declarar: “Não mais”.
*Patrina Mosley é diretora de vida, cultura e direitos das mulheres no Family Research Council.
©2018 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.
Tradução: Andressa Muniz.