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Família processa escola por “discriminação” contra criança transgênero

Aula na Heritage Oak, na Califórnia: processo na Justiça | ReprouduçãoHeritage Oak
Aula na Heritage Oak, na Califórnia: processo na Justiça (Foto: ReprouduçãoHeritage Oak)

O americano Nikki Shah-Brar, de oito anos, nasceu como um garoto e viveu a maior parte de sua vida como um garoto. Mas quer ser aceito como uma menina. Ele tomou a “decisão” pouco antes de completar sete anos de idade. Agora, os pais brigam na Justiça com a escola onde ele estudava, que se recusou a aceitar todas as demandas da família e tratar Nikki como uma garota. 

O caso está em tramitação no condado de Orange, na Califórnia e foi reportado pela versão americana do site BuzzFeed. A família alega que a escola Heritage Oak comete discriminação de gênero quando não aceita Nikki como uma garota. A ação se baseia na carta de direitos civis em vigor no estado. 

Apesar de casos como esse terem se tornado relativamente frequentes nos últimos anos, a precocidade de Nikki chama atenção e reacende o debate sobre os excessos da agenda transgênero. 

Por causa da idade, Nikki não está em tratamento hormonal, e muito menos pode fazer cirurgia de mudança de sexo. Por isso, ele é um garoto para todos os efeitos – exceto a forma como vê a si mesmo. 

Procurada pelo BuzzFeed, a escola disse apoiar Nikki, mas afirmou que precisa de apoio de especialistas externos sobre o caso. A escola disse ainda que já tomou medidas, como permitir que o aluno use um banheiro individual separado e use roupas de garotas. A escola também parou de separar meninos e meninas durante as atividades de educação física. 

Ainda assim, os pais retiraram a criança da escola. Eles negam que o garoto pudesse usar o uniforme feminino, e afirmam que a destinação de um banheiro separado (e não o feminino) a Nikki é discriminação. Alegam também que os uso de pronomes masculinos para se referir à criança é inapropriado. 

A família critica ainda o governo de Donald Trump. A gestão dele alterou uma política da época de Barack Obama, que costumava apoiar alunos que se identificam como transgêneros em casos do tipo. 

Uma ordem executiva de Obama forçando as escolas a aceitarem alunos “transgênero” nos banheiros e vestiários que quiserem foi revogada no início da gestão Trump.

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