A Fundação Lemann e o Google se uniram para criar um banco nacional de planos de aula. A ideia é oferecer gratuitamente o material a professores de todo o país. O projeto será levado adiante pela Associação Nova Escola.
O objetivo é reunir 6.000 planos de aula para educação infantil e ensino fundamental, nas disciplinas Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Inglês, Ciências, Arte e Educação Física.
Os planos serão elaborados por professores selecionados pelo programa. A escolha se dará em etapas: os profissionais de Matemática serão os primeiros da lista.
Nos Estados Unidos, o compartilhamento de planos de aula é comum. Uma das plataformas mais populares é o TeachersPayTeachers, que permite a qualquer professor cadastrado vender (e comprar) planos de aula e outros conteúdos dos mais diversos assuntos.
Graças à internet, agora é possível compartilhar material produzido para a sala de aula – e ganhar com isso. É mais uma face da economia compartilhada, que incluir marcas conhecidas como Uber e AirBnB.
Reportagem do jornal New York Times mostrou que até um novo termo foi criado para definir a evolução da profissão: “teacherepreneur”, algo como “professor-empreendedor”.
De acordo com a publicação, pelo menos uma dúzia de professores ficaram milionários usando o TeachersPayTeachers. No Brasil, os profissionais selecionados para a criação do banco de planos de aula também serão remunerados.
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