O governo pretende decretar uma moratória para impedir a abertura de novos cursos de medicina no país por 5 anos. As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.
De acordo com a colunista, a decisão foi tomada no fim de 2017, mas teria sido postergada devido à pressões políticas. Na época, o ministro Mendonça Filho afirmou que a ideia era preservar a qualidade do ensino.
"Há um clamor dos profissionais de medicina para que se suspenda por um período determinado a abertura de novas faculdades, em nome da preservação da qualidade do ensino", disse Mendonça.
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Ainda segundo a colunista, a portaria será assinada na quinta-feira (5). “Houve uma expansão muito grande na abertura de cursos de medicina. É preciso puxar o freio de mão para um balanço e para que possamos garantir a qualidade do ensino na área”, ponderou o ministro à Bergamo.
De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o número de vagas abertas em medicina cresceu mais de 70% desde 2013: de 19 mil para 31 mil em 2017.
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A decisão do governo, se confirmada, pode gerar controvérsia: o Brasil vive um problema grave de falta de médicos – um dos motivos para a criação do programa Mais Médicos, mantido pelo governo Temer. Por outro lado, a nova regra do MEC não impediria a expansão dos cursos já existentes.
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