![Greve cresce e mais três universidades estaduais decidem paralisar no Paraná UEL (na foto) e outras duas universidades param na segunda (17) por três dias | Gilberto Abelha/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/10/54395fff68dabb67bffe428b344a140e-gpLarge.jpg)
Professores de mais três universidades estaduais decidiram aderir à greve no Paraná. Os docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), do campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) decidiram em assembleia nesta terça-feira (11) parar nos dias 17,18 e 19 de outubro. Eles devem avaliar no dia 20 se haverá continuidade ou não do movimento e se juntam à Unioeste, à UEPG e à UEM, instituições que já tinham optado pela paralisação.
Entre as sete universidades gerenciadas pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Universidade Estadual do Paraná será a última a avaliar a possibilidade de adesão à greve. Conforme o sindicato dos docentes da instituição - que tem sete campi espalhados pelo estado, sendo dois em Curitiba - uma assembleia geral está prevista para as 18h30 desta quinta em Curitiba, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória.
Policiais civis do interior do Paraná aprovam greve por tempo indeterminado
Leia a matéria completaAs assembleias na UEL, na Uenp e no campus Apucarana da Unespar foram organizadas pelo Sindiprol Aduel, sindicato que representa os professores.
Nesta semana, professores de três universidades estaduais já haviam aderido à mobilização em resposta ao projeto do governo do estado para suspender por tempo indeterminado o reajuste do funcionalismo público. O trâmite da proposta foi suspenso na terça-feira.
Além da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), onde os docentes pararam as atividades na segunda-feira (10), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) já têm greves programadas. Na UEPG, a mobilização começa nesta quinta-feira (13) e na UEM, na sexta-feira (14).
A diretora de comunicação do Sindiprol Aduel, Silvia Alapanian, explicou que a paralisação - ou a greve de três dias em algumas universidades - vem para exigir uma resposta efetiva do governo do estado. “O pessoal está cansado de reuniões que o governo convoca para dizer que não tem nada o que fazer. Dessa vez, queremos que seja feito algo de fato”, argumenta.
Por sua vez, governo disse que a greve nas universidades não tem sentido. Em entrevista à Gazeta do Povo nesta terça-feira, o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, informou que já foi solicitado ao líder do governo na Assembleia Legislativa que o projeto sobre o reajuste seja retirado até que a questão seja debatida. No dia 19, haverá um fórum para exposição da proposta.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos
Deixe sua opinião